14 de abril de 2015

Movimento Arts & Crafts nos jardins

A inglesa Gertrude Jekyll (1843-1932) foi uma das expoentes mais importantes da arte dos jardins no movimento Arts & Crafts, na Inglaterra. Ao todo, criou mais de 400 jardins no Reino Unido, Europa e América. Ela estudou botânica, anatomia, ótica e a ciência da cor. Escreveu mais de 1.000 artigos sobre os temas em que tinha experiência, publicados principalmente na Country Life, The Garden e Gardening Illustrated.

"O movimento Arts&Crafts, deve a sua origem a uma série de artistas, escritores, empresários e filósofos que reagiram à brutalidade do século XIX e à Revolução Industrial em Inglaterra. Os seus objetivos eram embelezar as coisas práticas, tais como casas ou móveis, enfatizando materiais naturais e artesanato individual. O respeito pelo meio ambiente antecipou muitas das características do movimento ambiental atual.
Este movimento inspirou-se nos princípios do crítico de arte, reformador social e autor, John Ruskin, embora o homem que o tenha posto em prática tenha sido William Morris. Durou relativamente pouco tempo, mas influenciou o movimento francês da Art Nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma das raízes do modernismo do design gráfico, desenho industrial e arquitetura".
"os jardins mantinham a ligação com a paisagem circundante e cresciam em estreita ligação com a casa. Uma relação harmoniosa entre a casa e o ambiente era vital; cada planta deve ser estudada pela sua cultura, folhagem e cor para alcançar um efeito prático, bonito e adequado. O jardim deve revelar pontos de vista inesperados e surpresas pictóricas.
Gertrude não era só uma designer de jardins, ela foi também a criadora de muitos artefatos para casa e jardim, como ferramentas, adornos, cestarias, bordados e vasos".
Imagem 4: Fotografia de parte dos jardins de Munstead Wood



Imagem 1: Jekyll's design at Hestercombe Gardens, Somerset
Imagem 2: Munstead Wood, residência e jardins de Gertrude Jekyll por mais de 40 anos. 
Imagem 3: Planta de Munstead Wood, residência e jardins de Gertrude Jekyll por mais de 40 anos. 
Imagem 5:  William Morris, Strawberry Thief furnishing Textile, 1883

 

   

Música e jardins barrocos

Bom dia! 
Nesta bela manhã de outono de dias azuis e temperaturas agradáveis, para nos inspirar ouçamos o compositor alemão Johann Pachelbel, expressão do barroco na música erudita.


E para celebrar este estilo nos jardins, compartilho uma fotografia da cascata do Jardim da Sereia ou Parque de Santa Cruz, em Coimbra. Jardim barroco do século XVIII, com arranjo de D. Gaspar da Encarnação. O espaço pertencia, desde 1131, aos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, que iniciaram a exploração da Quinta de Santa Cruz. Era uma enorme quinta agrícola , que foi urbanizada em 1885 pela Câmara Municipal de Coimbra, integrando-se à malha urbana da cidade, restando partes dela como o Jardim da Sereia.
Ouçam Pachelbel!


13 de abril de 2015

Jardim Botânico de São Paulo

Lago nas Nymphaeas no Jardim Botânico de São Paulo
Via Rede Brasileira de Jardins Botânicos


Bosque Rodrigues Alves - Belém

Banquete no Bosque Rodrigues Alves, Belém, 1907
Via Rede Brasileira de Jardins Botânicos "O contexto é de auge do ciclo da borracha, "le bonheur en noire et blanc" de certa forma não surpreende. O que me instiga é o ângulo da foto e a estrela (seria de Davi?) em uma das cadeiras. O Bosque, hoje Jardim Botânico categoria C, completará 130 anos em 25 de agosto (sugeriria a Rede apoiar a comemoração). Continua belíssimo, em tempos atuais, um verdadeiro oásis em meio à selva urbana".