25 de fevereiro de 2016

21 de outubro de 2015

Memória de um jardim, de Cláudia Reis

“Lembras-te do jardim da tua casa? Murmura-lhe o coração. Sim, como o recordava! No lago havia uma escultura simbólica – com as largas asas abertas, uma águia se defendia da serpente que lhe enroscava o colo e com garras poderosas, a detinha, esquivando-se ao veneno com que ela a procurava atingir. De quem poderia ser aquela casa senão tua? Na verdade, tal como as roseiras, aquele símbolo se ajustava à sua vida. Sol que seca os pântanos, água que destrói as serpentes, - o Direito, a Justiça, a Lei, não exterminavam o erro, o abuso, a violência, a opressão”. Cecília Meireles. Pequena história de uma grande vida. In: REIS, Cláudia. Memória de um jardim. Rio de Janeiro: 2011. 

Escrito primorosamente por Cláudia Barbosa Reis, o livro “Memória de um jardim” narra as memórias e a trajetória histórica de constituição do jardim histórico da Casa de Rui Barbosa, no bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro. 

O livro traz fotografias que nos remetem a outros tempos do jardim e da vida na cidade do Rio de Janeiro. Publicado em 2011, revela-nos histórias da casa, dos seus moradores e dos jardins. Cláudia nos conta que Rui se dizia um “roseirista”, vocação que lhe deixava saudades, e dedicava um amor e apreços especiais pelas rosas. O próprio Rui plantou diversas das árvores frutíferas presentes no jardim da Casa. 

Em 1930 o jardim passou por uma intensa “recuperação” para ser aberto ao público. 

O livro tem apresentação do querido e sempre inspirador Carlos Fernando de Moura Delphim, que nos convida: “Vamos visitar o museu, percorrer o jardim. No tempo e no espaço. Percamo-nos nos labirintos de nossa fantasia, de uma memória comum a todos que sentem, que podem sentir junto com o outro, ainda que este outro não mais exista... Em uma biblioteca, em um museu, em um jardim, se conservam o passado, o presente, o futuro. O tempo e o não-tempo. A delicadeza da percepção de Cláudia Reis nos ensina a ver além do que é visível”.

A publicação nos encanta pelas fotografias, pela pesquisa atenta e a forma como a autora narra suas descobertas. É escrito com delicadeza e envolvido em poesias, como se espera de um livro sobre jardim.

REIS, Cláudia. Memória de um jardim. Estudo do acervo do Museu Casa de Rui Barbosa. Rio de Janeiro: 2011.

 

 
Imagens constantes do livro. 

21 de julho de 2015

Jardins românticos no Brasil e em Portugal

O postal abaixo, da imagem 2, é um dos meus preferidos por representar o período do paisagismo romântico em Portugal. É uma imagem das rocailles do Bom Jesus do Monte, em Braga. No mesmo período, no Brasil, também teremos trabalhos bastante significativos com material e técnica similares, como esta ponte rústica do Parque Municipal de Belo Horizonte (no caso desta ponte e do Parque Municipal, que na realidade, é datado de décadas posteriores à imagem do Bom Jesus do Monte).

Para conhecer um pouco mais sobre o período romântico nos jardins de Portugal e do Brasil, acesse o texto: Técnica, Arte e Cultura nos jardins de meados de oitocentos até ao limiar do Século XX, em Portugal e no Brasil disponível em: https://www.academia.edu/…/T%C3%A9cnica_Arte_e_Cultura_nos_…

Imagem 1: Postal antigo retratando o Parque Municipal em Belo Horizonte - MG. s/d.
Imagem 2: Emilio Biel & C.a - Bom Jesus do Monte, Braga. O Lago, ca. 1879-86. Detalhe de fototipia



16 de julho de 2015

Patrimônio cultural

Pensar em Patrimônio agora é pensar com transcendência, além das paredes, além dos quintais, além das fronteiras. É incluir as gentes, os costumes, os sabores, os saberes. Não mais somente as edificações históricas, os sítios de pedra e cal. Patrimônio também é o suor, o sonho, o som, a dança, o jeito, a ginga, a energia vital e todas as formas de espiritualidade da nossa gente. O intangível, o imaterial (Gilberto Gil, 2010).

Pensar em Patrimônio é pensar também no patrimônio paisagístico, nos jardins históricos e nas paisagens.


15 de julho de 2015

Casa de Rui Barbosa, 1911

Casa de Rui Barbosa em 1911. Onde se localiza um mais belos e bem preservados Jardins Históricos Brasileiros. Imagem do acervo iconográfico da FCRB. 



14 de julho de 2015

Cemitérios e Memoriais

No Inventário do Patrimônio Paisagístico Brasileiro, constante da tese de doutorado "O desenho da história no traço da paisagem", a categoria que inclui "CEMITÉRIOS E MEMORIAIS; e MAUSOLÉUS" possui 23 bens listados como Patrimônio Paisagístico Brasileiro. A maioria dos cemitérios listados possui tombamento como patrimônio cultural.

Matéria: Cemitério no Jardim Ângela recebe esculturas e vira espaço de lazer

Considerado em 1996 pela ONU a região urbana mais violenta do mundo, o Jardim Ângela, bairro na periferia da zona sul paulistana, tem hoje em um cemitério uma opção de lazer e acesso à arte.

Numa região que ainda conserva casas precárias de tijolos aparentes, algumas com ligações clandestinas para ter acesso à água e à luz, o cemitério privado Parque das Cerejeiras virou um espaço de entretenimento com ares de país desenvolvido.

"Os moradores do bairro têm poucas opções culturais e recreativas por perto", diz Daniel Arantes, diretor do cemitério. O parque do Ibirapuera fica a 30 km do cemitério; o Burle Marx, a 15 km. Mas os três têm algo em comum: bancos do designer Hugo França espalhados pelo jardim.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2015/06/1639604-cemiterio-no-jardim-angela-recebe-esculturas-e-vira-espaco-de-lazer.shtml  

13 de julho de 2015

Birkenhead Park e o Parque Público moderno

O Birkenhead Park, localizado próximo a Liverpool e Manchester, em Merseyside, Inglaterra, foi desenhado por Sir Joseph Paxton (1803-1865) e inaugurado em 1847. Este parque influenciou Frederick Law Olmsted (1822-1903) para os projetos dos parques públicos urbanos dos EUA, cujos modelos de integração urbana são paradigmáticos e consolidam a utilização de parques como elementos de composição urbanística planificada. Olmsted é considerado o mentor da ideia de parque público moderno com o desenho do Central Park de Nova York, e fundador da Arquitetura Paisagista como concepção acadêmica.
Sobre o Birkenhead, Olmsted anotou:
"Subindo uma curta distância ao longo de uma avenida, passamos por um outro portão de ferro, para dentro de um jardim denso, luxuriante e diversificado. Cinco minutos de admiração, e uns poucos mais gasto em estudar a maneira pela qual a arte tinha sido empregada para obter da natureza tanta beleza, e eu estava pronto para admitir que, na América democrática, não havia nada para ser pensado comparável com este Jardim do Povo. Com efeito, a arte do jardim tinha atingido uma perfeição com a qual eu nunca havia sonhado". (OLMSTED, Frederick Law, 1852, p. 79. Tradução livre)
Texto integrante da tese de doutorado: "O desenho da história no traço da paisagem", de Cristiane Maria Magalhães (UNICAMP, 2015).
Localização do Birkenhead Park: http://zip.net/btrCgg
Imagem 1: Plano do Birkenhead Park; Imagem 2: Grande entrada do Birkenhead Park; Imagem 3: Birkenhead Park em imagens do BBC in pictures




14 de abril de 2015

Movimento Arts & Crafts nos jardins

A inglesa Gertrude Jekyll (1843-1932) foi uma das expoentes mais importantes da arte dos jardins no movimento Arts & Crafts, na Inglaterra. Ao todo, criou mais de 400 jardins no Reino Unido, Europa e América. Ela estudou botânica, anatomia, ótica e a ciência da cor. Escreveu mais de 1.000 artigos sobre os temas em que tinha experiência, publicados principalmente na Country Life, The Garden e Gardening Illustrated.

"O movimento Arts&Crafts, deve a sua origem a uma série de artistas, escritores, empresários e filósofos que reagiram à brutalidade do século XIX e à Revolução Industrial em Inglaterra. Os seus objetivos eram embelezar as coisas práticas, tais como casas ou móveis, enfatizando materiais naturais e artesanato individual. O respeito pelo meio ambiente antecipou muitas das características do movimento ambiental atual.
Este movimento inspirou-se nos princípios do crítico de arte, reformador social e autor, John Ruskin, embora o homem que o tenha posto em prática tenha sido William Morris. Durou relativamente pouco tempo, mas influenciou o movimento francês da Art Nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma das raízes do modernismo do design gráfico, desenho industrial e arquitetura".
"os jardins mantinham a ligação com a paisagem circundante e cresciam em estreita ligação com a casa. Uma relação harmoniosa entre a casa e o ambiente era vital; cada planta deve ser estudada pela sua cultura, folhagem e cor para alcançar um efeito prático, bonito e adequado. O jardim deve revelar pontos de vista inesperados e surpresas pictóricas.
Gertrude não era só uma designer de jardins, ela foi também a criadora de muitos artefatos para casa e jardim, como ferramentas, adornos, cestarias, bordados e vasos".
Imagem 4: Fotografia de parte dos jardins de Munstead Wood



Imagem 1: Jekyll's design at Hestercombe Gardens, Somerset
Imagem 2: Munstead Wood, residência e jardins de Gertrude Jekyll por mais de 40 anos. 
Imagem 3: Planta de Munstead Wood, residência e jardins de Gertrude Jekyll por mais de 40 anos. 
Imagem 5:  William Morris, Strawberry Thief furnishing Textile, 1883

 

   

Música e jardins barrocos

Bom dia! 
Nesta bela manhã de outono de dias azuis e temperaturas agradáveis, para nos inspirar ouçamos o compositor alemão Johann Pachelbel, expressão do barroco na música erudita.


E para celebrar este estilo nos jardins, compartilho uma fotografia da cascata do Jardim da Sereia ou Parque de Santa Cruz, em Coimbra. Jardim barroco do século XVIII, com arranjo de D. Gaspar da Encarnação. O espaço pertencia, desde 1131, aos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, que iniciaram a exploração da Quinta de Santa Cruz. Era uma enorme quinta agrícola , que foi urbanizada em 1885 pela Câmara Municipal de Coimbra, integrando-se à malha urbana da cidade, restando partes dela como o Jardim da Sereia.
Ouçam Pachelbel!


13 de abril de 2015

Jardim Botânico de São Paulo

Lago nas Nymphaeas no Jardim Botânico de São Paulo
Via Rede Brasileira de Jardins Botânicos


Bosque Rodrigues Alves - Belém

Banquete no Bosque Rodrigues Alves, Belém, 1907
Via Rede Brasileira de Jardins Botânicos "O contexto é de auge do ciclo da borracha, "le bonheur en noire et blanc" de certa forma não surpreende. O que me instiga é o ângulo da foto e a estrela (seria de Davi?) em uma das cadeiras. O Bosque, hoje Jardim Botânico categoria C, completará 130 anos em 25 de agosto (sugeriria a Rede apoiar a comemoração). Continua belíssimo, em tempos atuais, um verdadeiro oásis em meio à selva urbana".


8 de dezembro de 2014

Olhares sobre o jardim histórico



A Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) convida para o lançamento do livro "Arqueologia na paisagem - olhares sobre o jardim histórico. O evento, que integra o IV Encontro de Gestores de Jardins Históricos, acontece no dia 3 de dezembro, às 17 horas, no auditório da FCRB. 

Jeanne Trindade e Carlos Terra nos brindam novamente com mais uma publicação de excelente conteúdo sobre um tema que é caro a todos que estudam a paisagem das cidades: os jardins históricos, seus significados e os desafios para sua preservação.

Contemplam os leitores com olhares diversificados sobre a importância cultural dos jardins com contribuições teóricas e metodológicas, incluindo os instrumentais do campo da arqueologia, os princípios e as normas presentes nas políticas de preservação e a aplicação prática a jardins existentes no Brasil.

Os autores nos oferecem contribuições de cunho acadêmico e profissional, em estudos, pesquisas e projetos realizados nos últimos anos, configurando um acervo precioso para todos aqueles que se dedicam ao estudo ou à gestão desse bem cultural. Presentes em nossas cidades, os jardins históricos requerem cuidados intensivos para que seu valor e importância sejam conhecidos e apropriados pela população, para que sua configuração e composição conservem a integridade e para que sua vitalidade seja objeto de permanente atenção.

Organização: Jeanne Trindade e Carlos Terra. 

Prefácio: Ana Pessoa.

Textos: 
Ana Cristina de Sousa
Antonio Ferreira Colchete Filho
Ana Rita Sá Carneiro
Carlos Dias
Carlos Terra
Cristiane Maria Magalhães
Inês El-Jack Andrade
Jeanne Trindade
Marcelo Fagundes
Maria José de Azevedo Marcondes
Sonia Berjman
Vera Dias

Editora Rio Book, para adquirir a publicação: http://www.riobooks.com.br/

Anêmona aérea, diáfana pétala de luz

O "nosso" jardineiro, arquiteto da paisagem, Carlos Fernando de Moura Delphim escreveu, em certa ocasião, uma ode apropriada a um dos seres mais belos e efêmeros da natureza: as libélulas.

"Fico pensando em quantas criaturas desapareceram sem que ninguém tivesse dado por isso. Em Ouro Preto, antigamente, existiam joaninhas vermelhas com pintas pretas como as dos livros infantis ingleses. Não sei se foi a poluição da Alcan, hoje já controlada, ou se foi um outro fator, só sei que desapareceram para sempre.
Por falar em libélulas, para mim esses são uns dos seres mais maravilhosos do universo. Pura luz e transparência. Serve-lhes, perfeitamente, a descrição que Cecília Meirelles faz das borboletas:
“Criatura de pólen, de aragem, transparente anêmona aérea, diáfana pétala da vida”.

Encomendei um livro da Inglaterra, British Dragonflies e acabei doando para o Museu de Paleontologia de Santana do Cariri onde será bem mais útil. Outro dia fiz uma palestra, acho que no Nordeste, e mencionei a libélula fossilizada de Santana do Cariri. Citei então um hai-kai feito por um discípulos de Ba-sho. Esse poema foi por todos considerado perfeito na forma, na cadência, na estrutura:
Uma libélula rubra.
Arranquemo-lhe as asas:
Uma pimenta.
Ba-sho, autor do poema considerado como o mais belo do mundo reparou: a poesia não pode estimular a violência. E alterou o hai-kai para:
Uma pimenta rubra.
Coloquemo-lhe asas:
Uma libélula .
Não é perfeito? Só quem tem esta perfeição pode entender a beleza das libélulas".

Carlos Fernando de Moura Delphim – Rio de Janeiro – RJ

26 de agosto de 2014

Praça Euclides da Cunha, no Recife (PE)


Na semana passada estive em Pernambuco, para palestrar na VII Semana do Patrimônio organizada pela FUNDARPE. E foi lá em Recife que Roberto Burle Marx iniciou efetivamente sua carreira na projeção de jardins públicos.

As imagens abaixo são da Praça Euclides da Cunha. A planta baixa foi elaborada pela arquiteta Ana Rita Sá Carneiro e o desenho na cor pastel é do próprio Roberto Burle Marx. Para esta Praça, conhecida também como Jardim das Cactáceas ou Cactário da Madalena, o elemento vegetal empregado foi muito semelhante àquele da casa da Rua Santa Cruz, projetada por Warchavchik. Concebido por Burle Marx em 1935, com presença marcante da vegetação da caatinga, o paisagista homenageou Euclides da Cunha e sua obra mais conhecida, Os Sertões, de 1902, com um jardim temático. 

O jardim das cactáceas foi assentado em blocos de pedras. No centro dessa estrutura, de acordo com descrição de Ana Rita Sá Carneiro, ficavam as cactáceas de onde partiam dois canteiros lineares gramados e passeios em terra batida até o limite da calçada da praça contornado por árvores típicas do sertão brasileiro de grande porte. Em seu projeto, foram incluídas espécies como macambira, xique-xique, mandacaru, cactos e bromélias. Numa das extremidades do jardim, fileiras de árvores se encontravam formando um pequeno bosque, com ipês, pau-ferro e juazeiros, onde se localizava o edifício da Estação Elevatória da Companhia de Saneamento de Pernambuco – COMPESA, construída pelo engenheiro Saturnino de Brito, em 1911 (CARNEIRO, 2009:221). Num gesto ousado, Burle Marx transplantou para uma praça do litoral pernambucano a vegetação típica do sertão nordestino brasileiro, semelhante ao que fizera Mina Klabin em São Paulo. 

Em artigo publicado em 1935, denominado “Jardins para Recife”, Burle Marx escreveu que sua concepção de jardim moderno se delineava a partir dos princípios de higiene, educação e arte. Os espaços tinham que ser amplos e públicos, seguindo o pensamento de “ordenar a natureza”, voltado para os espaços abertos das grandes paisagens naturais. Criando, desta forma, no habitante da cidade o amor à natureza (CARNEIRO, 2009:220).

Alvo de polêmicas e por falta de manejo regular das espécies vegetais, o primeiro jardim público projetado por Burle Marx adentrou o século XXI descaracterizado e em completo abandono. Em 2001, a Prefeitura do Recife contatou a Universidade Federal de Pernambuco para apoiar o restauro do jardim e homenagear o seu mentor. A restauração se iniciou em 2003 e suscitou, novamente, polêmicas na cidade do Recife por causa da retirada de árvores frutíferas que tinham crescido espontaneamente no local e não faziam parte do projeto de Burle Marx. Estas árvores, tais como mangueira, oiti, azeitona e acácia tinham se integrado ao cotidiano da cidade e proporcionavam sombra para os frequentadores, já que as projetadas por Burle Marx para o entorno da Praça para cumprir esta finalidade tinha desaparecido por falta de manutenção. 

Em 2004, concluiu-se a restauração da Praça Euclides da Cunha de acordo com os princípios da Carta de Florença, para que pudesse ser reconhecido como um Jardim Histórico. De acordo com Ana Rita Carneiro, a Praça Euclides da Cunha tornou-se um marco simbólico na paisagem urbana e têm sido constantemente visitada por pesquisadores de jardins históricos de diversas origens (CARNEIRO, 2009: 233).

Após a temporada em Recife, Burle Marx retorna para o Rio de Janeiro. 

**O texto aqui publicado é parte do artigo disponível na Revista Acadêmica Cultura Histórica & Patrimônio Cultural. O artigo completo com todas as referências bibliográficas pode ser acessado por meio do link:http://migre.me/lf54z



9 de agosto de 2014

Jardins pelo mundo - Parque del Laberinto - Barcelona



O JARDINS PELO MUNDO de hoje vai viajar para Barcelona, onde existem belíssimos jardins e parques bem cuidados. Um destes é o Parque del Laberinto de Horta que possui um labirinto talhado nas murtas (século XVIII) e um jardim romântico, com lagos, grutas e cascatas (século XIX).

O labirinto que dá nome ao jardim aparece numa das cenas do filme O Perfume (2006). O Parque/jardim é aberto livremente ao público e não é necessário pagar nada. Estive no jardim em um domingo e estava cheio de crianças brincando no labirinto e famílias inteiras se deliciando com o dia quente. É possível chegar lá de metro, a partir de qualquer ponto de Barcelona. Confesso que me perdi no labirinto e que consegui sair após uns 10 minutos de - quase - impaciência. As crianças adoram a brincadeira. 

"El parque del Laberinto está situado en la antigua finca de la familia Desvalls, muy cerca de la sierra de Collserola, e incluye un jardín neoclásico del siglo XVIII y un jardín romántico del siglo XIX. El parque está dispuesto en tres niveles, como terrazas escalonadas. En la parte superior hay una alberca que recoge el agua para el riego. En la zona intermedia hay unos templetes con cúpulas sostenidas por columnas toscanas. En la parte inferior se encuentra el laberinto, el elemento central del recinto". Fonte:http://www.bcn.cat/parcsijardins/fonts/SP/laberint_horta.html

Neste link tem os planos e os históricos dos construtores e das várias fases do jardim: http://es.wikipedia.org/wiki/Parque_del_Laberinto_de_Horta

No vídeo é possível "passear" pelo belo jardim: